quarta-feira, 25 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Combata o sedentarismo com boxe
O boxe é uma ótima opção para quem quer queimar calorias, manter o corpo saudável, trabalhar músculos, respiração, concentração, resistência e condicionamento físico. O exercício é moda nas academias e garante que as tensões do dia-a-dia sejam liberadas a cada soco.
A aula de uma hora gasta até 1200 calorias com a seqüência de golpes e aquecimento. Tudo começa com o aquecimento: pular corda de 10 a 15 minutos, dependendo do preparo físico de cada aluno. "Quem está com condicionamento físico melhor, faz mais tempo de aquecimento e treina em ritmo mais intenso", diz Jefferson Gloria, treinador da academia Reebok Sports Club, de São Paulo.
Com o corpo já aquecido, começa a etapa da escolinha, onde o instrutor usa protetor nas mãos enquanto o atleta dá golpes. "Essa etapa serve para corrigir a postura e treinar os socos", diz. A posição correta para o boxe é com joelhos levemente flexionados e inclinados para direita ou esquerda, mas sempre na mesma direção do tronco.
Na hora de partir para a briga, o "saltitar", tão característico do esporte, ajuda a manter o corpo aquecido, a analisar o adversário e a calcular a distância e a força a ser aplicada para que o golpe seja eficaz. O braço fica na altura do queixo para que o soco seja certeiro.
Quem bate com a mão direita gira o corpo para a esquerda, e vice-versa. Os melhores lugares - e permitidos - para bater são queixo, nariz, lateral do rosto, abdome e pescoço.
Quem não tem um adversário pode se virar com o tradicional saco, teto-solo, bonecos de borracha e push ball. O boxe praticado com um adversário é mais completo porque ensina a se esquivar de golpes. Como? Antebraços elevados na altura do rosto previnem socos e giradas laterais fogem de pancadas no abdome.
Obs:Praticar boxe trabalha reflexo, agilidade, queima calorias e melhora o condicionamento físico.
Redação Terra
link: http://beleza.terra.com.br/mulher/intern
segunda-feira, 25 de abril de 2011
História do Boxe
No início do sec. XX, a prática desportiva era quase totalmente desconhecida no Brasil. Os raros esportistas limitavam-se a membros das comunidades de emigrantes alemães e italianos, no Rio Grande do Sul e em Sao Paulo. Foi só com eles que foi introduzida, entre nós, a idéia de competição esportiva entre dois homens ou entre equipes, principalmente em modalidades como natação e canoagem.
Além dessa falta de tradição esportiva, outra característica desfavorecia a introdução do boxe no Brasil: no final do sec. XIX e início do XX, lutar era sempre associado a coisa de capoeiristas e, então, à marginalidade. Esse preconceito era especialmente forte entre os membros da elite dirigente do país.
As primeiras exibições de boxe em solo brasileiro ocorreram naquela época e só reforçaram esse preconceito: foram feitas por marinheiros europeus, que tinham aportado em Santos e no Rio de Janeiro, e naquela época os marinheiros eram recrutados das classes mais humildes.
Em 1913: a primeira lição
Em 1913, travou-se a mais antiga luta de boxe em território brasileiro que ficou documentada. Tratava-se apenas de uma luta de exibição - ou de desafio, não se tem certeza pois os testemunhos da época divergem nesse detalhe - em São Paulo, entre um pequeno ex-boxeador profissional que fazia parte de uma companhia de ópera francesa e o atleta Luis Sucupira, conhecido como o Apolo Brasileiro em razão de seu físico avantajado.
Embora surrado, o nosso Apolo reconheceu que a técnica pode superar a força e tornou-se um grande entusiasta do boxe e seu primeiro grande divulgador. Dado seu prestígio, era médico e filho de conceituada família, seu apoio em muito contribuiu para atenuar o preconceito que já mencionamos.
O boxe é divulgado e legalizado no Brasil
A propaganda de Sucupira entusiasmou alguns jovens que eram membros da tradicional Societá dei Canotiere Esperia, de São Paulo, os quais tentaram incluir o boxe entre as atividades dessa associação; esse esforço durou entre 1914 e 1915, e parece não ter frutificado.
A real divulgação iniciou apenas em 1919, com Goes Neto, um marinheiro carioca que havia feito várias viagens à Europa, onde havia aprendido a boxear. Naquele ano de 1919, Goes Neto retornara ao Brasil e resolveu fazer várias exibições no Rio de Janeiro. Com as mesmas, um sobrinho do Presidente da República, Rodrigues Alves, se apaixonou pela nobre arte. O apoio de Rodrigues Alves facilitou a difusão do boxe: começaram a surgir academias e logo esse esporte ganhou a áurea da "legalidade", de esporte regulamentado, com a criação das "comissões municipais de boxe" em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Isso tudo, entre 1920 e 1921.
Os primeiros treinadores competentes: início da década dos 20's
Até 1923, os treinadores eram improvisados. A situação só começou a melhorar quando Batista Bertagnolli estabeleceu-se, em 1923, como organizador de lutas no Clube Espéria, de São Paulo. Bertagnolli, que havia aprendido boxe na Europa, muito bem soube usar seus conhecimentos fazendo um controle de qualidade nas lutas realizadas todos os domingos naquele importante clube da Ponte Preta. O reconhecimento do público foi imediato, passando a lotar as dependências do Espéria.
Contudo, a primeira pessoa que hoje seria considerada um treinador foi Celestino Caversazio. A dívida do boxe brasileiro para com Carvesazio é imensa e, se tivermos que apontar sua principal contribuição, diríamos que foi ser professor dos primeiros treinadores importantes do Brasil: os irmãos Jofre, Atílio Lofredo, Chico Sangiovani, etc.
Ainda em 1923, no Rio de Janeiro, foi criada a primeira academia de boxe no Brasil: era o Brasil Boxing Club que muito difundiu o boxe entre os cariocas.
Em 1924: a tragédia Ditão e consequências
Entre 1908 e 1915, o boxeador negro Jack Johnson deteve o cinturão de campeão mundial dos pesados e muito humilhou os brancos que o desafiaram. Uma consequência disso foi os dirigentes americanos proibirem os cinemas de passarem fitas ou noticiários com lutas de boxe. Em 1915, Jess Wilard derrotou Johnson e assim passou o cinturão para a raça branca. A partir daí e, principalmente, a partir de 1919, quando Jack Dempsey - outro branco - derrotou Wilard e passou a fazer defesas de título com públicos de dezenas de milhares de pagantes, os filmes de boxe foram liberados novamente.
Logo esses filmes chegaram nos cinemas brasileiros e despertaram em nossos jovens e empresários do boxe uma imensa ganância. Todos ficaram sonhando com o fácil enriquecimento através do boxe. Jovens que nunca haviam feito nenhuma luta, saiam do interior do país e iam para São Paulo ou Rio de Janeiro com vistas a se tornarem profissionais do boxe.
Foi então que, no final do ano de 1922, Benedito dos Santos "Ditão" iniciou a treinar boxe numa academia de São Paulo. Ditão era um negro de porte gigantesco, enorme aptidão para o boxe e um direto irresistível. Em um par de meses, já no início de 1923, estreiava como profissional e, sem nenhuma dificuldade, derrotou seus três primeiros adversários, todos no primeiro round. Se somarmos o tempo total de luta desses três combates, não chegaremos a três minutos. Era essa a experiência profissional de Ditão.
Como depois relatou o técnico Atílio Lofredo, "Todo o mundo estava enlouquecido de entusiasmo com Ditão; seus três fulminantes nocautes levaram todos a acreditar que nenhum homem do mundo poderia resistir à sua pancada devastadora". Não menor era o entusiasmo dos empresários da época, os quais viram uma chance milionária quando passou pelo Brasil o campeão europeu dos pesados, Hermínio Spalla, que tinha ido até à Argentina enfrentar o legendário Angel Firpo.
BOXE AMADOR
Como o boxeador AMADOR não luta por bolsas de dinheiro, no amadorismo - ao contrário do boxe profissional - não existe uma proliferação de associações pretendendo o direito de proclamar o verdadeiro campeão e de ditar as regras de luta.
Com efeito, no atual boxe amador temos uma única associação regendo o esporte a nível mundial: a AIBA. Em cada país temos exatamente uma associação nacional que o representa junto à AIBA e que trata da organização e localização dos respectivos campeonatos nacionais e regionais; no caso do Brasil, essa associação é a Confederação Brasileira de Boxe, que trata tanto do boxe amador como do profissional.
Como o boxe amador é um esporte olímpico, a AIBA é filiada ao Comitê Olímpico Internacional e cada associação nacional filiada à AIBA tem de estar filiada ao respectivo Comitê Olímpico Nacional.
As associações nacionais tem de respeitar à risca as regras e decisões da AIBA no que toca aos campeonatos e torneios internacionais. No que toca aos campeonatos e torneios nacionais e regionais, as regras locais não podem ser menos protetoras do que as da AIBA.
O propósito desta página é dar mais detalhes acerca do funcionamento da organização do boxe amador.
As primeiras associações governando o boxe amador
Como seria de se esperar, as primeiras associações organizando e regulamentando competições de boxe de boxe amador tinham jurisdição local a no máximo nacional. A mais antiga delas foi a Amateur Boxing Association ( ABA ), fundada em 1880, em Londres. Logo depois, em 1888, os norte-americanos fundaram a Amateur Sporting Union ( ASU ). No início do século XX, o exemplo foi seguido pela maioria dos países.
No Brasil, as primeiras associações tiveram nível municipal e estadual: Comissão de Boxe do Rio de Janeiro ( 1925 ), Federação Carioca de Boxe ( 1933 ), Federação Paulista de Pugilismo Amador ( 1936 ), Federação Gaúcha de Pugilismo ( 1944 ), etc. A tentativa de uma organização a nível nacional no Brasil iniciou com a Federação Brasileira de Pugilismo ( 1935 ), congregando apenas as federações cariocas, paulistas e mineiras.
Muitas dessas primeiras associações locais ou nacionais ainda existem e outras foram modificadas, isso ocorrendo tanto no Brasil como no exterior. Por exemplo, a Federação Paulista de Pugilismo Amador se transformou na Federação Paulista de Pugilismo, a Federação Brasileira de Pugilismo, em 1941, passou a ser chamada de Confederação Brasileira de Pugilismo e se transformou, já em 1998, na atual Confederação Brasileira de Boxe, que é a organização coordenando todo o boxe amador e profissional no Brasil. No exterior, um exemplo importante é o caso da ASU americana que, em 1978, deu origem à Amateur Boxing Federation ( USA-ABF ) que é quem controla atualmente o boxe amador nos USA.
Controle internacional do boxe amador
A primeira entidade controlando os campeonatos amadores internacionais foi a Federação Internacional de Boxe Amador ( FIBA ), fundada em 1920. Ela, em 1946, deu lugar à AIBA: Associação Internacional de Boxe Amador, a qual continua sendo o organismo máximo do boxe amador. Atualmente a AIBA está sediada em Berlin ( Alemanha ) e congrega quase duzentos países.
Ao longo desses anos, a AIBA tem introduzido várias medidas de proteção aos atletas, como a obrigação do uso de camiseta para esconder os pontos sensíveis do corpo ( 1980 ), o uso do protetor de boca ( 1982 ) e do protetor de cabeça ( "capacete", em 1993 ), além de aperfeiçoar o julgamento das lutas através da introdução das luvas com cor branca na parte de impacto ( 1972 ) e o sistema computadorizado de marcação de pontos ( 1992 ).
Sob as regras, direção e orientação da AIBA são realizados os vários campeonatos e torneios internacionais: o Campeonato Mundial de Boxe e a parte de boxe das Olimpíadas, dos Jogos Mundiais Militares, dos Jogos da Amizade, dos Jogos Pan-americanos, dos Jogos Europeus, etc. A AIBA também designa os árbitros e examina os eventuais protestos e outras questões referentes aos julgamentos das lutas nas competições internacionais.
Nos campeonatos nacionais e regionais também se segue as regras e recomendações da AIBA. Eventualmente, as federações locais precisam compatibilizar as resoluções da AIBA com a legislação de seus países; um exemplo, aqui no Brasil, sendo a compatibilização das regras para competicao em boxe infantil com o Estatuto da Criança e do Adolescente; outro exemplo pode ser dado pelos USA que resolveram reforçar as normas de segurança dos seus boxeadores.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Teófilo Stevenson, o Gigante Cubano
Aos treze anos Teófilo se mudou para Havana com o convite para estudar em uma escola especial em La Habana, com o propósito de treinar Boxe no complexo esportivo recém inaugurado pelo governo revolucionário cubano. Logo atraiu a atenção dos treinadores soviéticos que eram quase que parte do regime esportivo Cubano na época e suas performances nos peso-pesados o destacavam como
um lutador especial.
Sua lealdade ao regime de Castro lhe trouxe algumas recompensas, uma casa de dois andares em Havana, dois carros e uma casa de campo em Delicias, todos providenciados por um governo Cubano agradecido.
Uma das características que fizeram Stevenson famoso era a força de seus golpes, principalmente na sua direita, ficou conhecido por nocautear muitos oponentes e nunca ter sido nocauteado.
Teófilo fez sua estréia olímpica em 1972, nos Jogos de Munique. Um ano antes, durante a disputa dos Jogos Pan-Americanos, em Cáli, tinha derrotado na final pela medalha de ouro o norte-americano Duane Bobik. Em Munique, encontrou-se novamente com Bobik, desta vez nas quartas-de-final, derrotando-o por nocaute no terceiro assalto. A vítima do cubano na semifinal foi o alemão Peter Hussing, que depois de derrotado declarou que jamais, nas suas 212 lutas, tinha enfrentado um lutador tão poderoso. Na final, o adversário de Stevenson, o romeno Íon Alexe, não pôde lutar por causa de uma fratura no maxilar.
Em 1976, Stevenson eliminou seus três primeiros adversários no tempo recorde de 7 minutos e 22 segundos. Na final, o romeno Mircea Simion agüentou até o terceiro assalto, antes que seu treinador jogasse a toalha.
Em Moscou, em 1980, ao bater o soviético Pyotr Zayev, na final, Stevenson ganhou sua terceira medalha de ouro.
Ausente dos Jogos de Los Angeles, em 1984, onde era grande favorito para a medalha de ouro, por causa do boicote do bloco soviético ao qual Cuba estava aliada.
Por várias vezes foi tentado com propostas milionárias de empresários do boxe profissional americano (diz-se que Don King ofereceu-lhe cinco milhões de dólares). Sempre recusou, dizia
“o que são um milhão de dólares comparado ao amor de oito milhões de cubanos”.
Teófilo se aposentou do Boxe em 1988 aos 36 anos e hoje ocupa-se sendo "herói cubano" e vice-presidente da Federação Cubana de Boxe.
Olimpíadas:
1972
* Derrotou Ludwik Denderys (Polônia) TKO 1
* Derrotou Duane Bobick (Estados Unidos) TKO 3
* Derrotou Peter Hussing (Alemanha ocidental) TKO 2
* Derrotou Ion Alexe (Romênia) WO
1976
* Derrotou Mamadou Drame (Senegal) KO 2
* Derrotou Pekka Ruokola (Finlândia) KO 1
* Derrotou John Tate (Estados Unidos) KO 1
* Derrotou Mircea Şimon (Romênia) TKO 3
1980
* Derrotou Solomon Ataga (Nigéria) KO 1
* Derrotou Grzegorz Skrzecz (Polônia) KO 3
* Derrotou István Lévai (Hungária) 5-0
* Derrotou Piotr Zaev (União Soviética) 4-1
Fontes:
http://esporte.uol.com.br/olimpiadas/modalidades/boxe/destaques.jhtm
http://www.olympics30.com/30greatest/teofile-stevenson.asp
http://en.wikipedia.org/wiki/Te%C3%B3filo_Stevenson
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Regras no Ringue
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Os principais golpes são o jab, os cruzados de direita, de esquerda e o gancho. É proibido atingir o adversário abaixo da cintura, sob pena de desclassificação. Na Olimpíada a luta tem três assaltos de 3 min, com 1 min de intervalo entre eles.
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A disputa dá-se em um quadrado limitado por cordas, o ringue, que mede entre 4,90 m e 6,10 m. As lutas profissionais duram 12 assaltos, ou rounds, cada um de 3 min, e terminam imediatamente por nocaute se um dos atletas cair e não se levantar em 10 s. Se conseguir, considera-se knock down. Caso não haja nocaute, cinco juízes escolhem o vencedor por critério de pontos, com base no número de golpes dados ou o juiz de ringue interrompe a luta e declara um dos lutadores vencedor por nocaute técnico.
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Atualmente são disputados dois tipos de boxe: o amador e o profissional. O primeiro, que também é chamado de boxe olímpico, tem como principal preocupação a total integridade física de seus lutadores. No amador são usados capacete, protetor genital e protetor bucal, para que não haja maiores danos aos seu praticantes, enquanto no profissional os competidores usam apenas luvas, calção e sapatilhas. O boxe amador tem 13 categorias, segundo o peso do atleta (minimosca, mosca, galo, pena, leve, superleve, meio-médio, meio-médio-ligeiro, médio-ligeiro, médio, meio-pesado, pesado e superpesado); o profissional tem 18 (as mesmas do amador, exceto superpesado e mais palha, supermosca, supergalo, superpena, supermédio e cruzador).
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
Serviço de Orientação para Atletas que vão competir
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Os lembretes abaixo correspondem a informações e comportamentos básicos que todo atleta que participa de competições de boxe olímpico deve conhecer. Os mesmos são fundamentados nas regras estabelecidas pela AIBA-CBBOXE-FRGP.
- O competidor poderá ir ao ringue acompanhado de no máximo dois segundos: um técnico e o auxiliar desse. Apenas um dos segundos pode entrar no ringue, e isso se estiver uniformizado. O outro deverá executar seu trabalho do lado de fora do ringue.
- Durante os rounds, qualquer tipo de instrução dada ao atleta por seus segundos pode provocar penalidades. Instruções são permitidas apenas antes da luta e nos intervalos de descanso entre os rounds.
- O competidor é obrigado a usar bandagem ( atadura ) nas mãos, sendo que essa precisa ter no máximo 5 cm de largura e no máximo 2,5 metros de comprimento. Não permite-se mais de uma bandagem em cada mão e não é permitido colocar qualquer substância nas mesmas, tais como água, talco, gesso etc. O árbitro examina as bandagens antes da luta e desclassifica o atleta que apresentar qualquer irregularidade nesse sentido, pois que a mesma representa um comportamento anti-esportivo.
- O competidor deve responder imediatamente a qualquer um dos seguintes comandos do árbitro:
BOX: comando dado pelo árbitro para início ou retomada da luta.
( não confunda o comando box com o substantivo boxe, o qual denota nosso esporte ).
STOP: ( palavra inglesa que se pronuncia "istópe" e significa "pare" ) é um comando do árbitro determinando que, momentaneamente, os boxeadores parem de lutar de modo que ele possa fazer uma advertência, iniciar uma contagem, chamar o médico de ringue ou tomar qualquer outra providência que achar necessária. Tem, então, um significado oposto do comando "box".
BREAK: ( pronuncia-se "breique" e significa "separe" ) comando dado pelo árbitro quando os lutadores entrarem em clinch (agarramento). Dado o comando, os dois competidores deverão imediatamente parar de trocar golpes, separarem-se, dar um passo atrás e então iniciarem a lutar novamente; o reinício da luta ocorre sem que seja preciso autorização do árbitro.
Esteja advertido que, no Brasil, é comum ouvirmos a pronúncia errada "bréque", resultado de lamentável confusão entre "brake" ( que significa freiar ) e "break" ( separar ). - CONTAGEM PROTETORA: o árbitro é obrigado a levar a contagem até oito, e durante este tempo ele estará procurando avaliar se o atleta tem condições de continuar a luta. A maneira usual de o atleta sinalizar que se recuperou é levantar os braços antes que o árbitro chegue ao oito. Nas lutas internacionais, o levantamento dos braços não é obrigatório ( regulamento da AIBA ), mas no Brasil a maioria dos árbitros exige que o competidor o faça.
Observe que o boxeador que sofre a contagem não perde pontos por isso, mas quem a provocou ganha um ponto. - O atleta que provocou uma contagem deve se deslocar imediatamente ao córner ou canto neutro mais longe do adversário que está sofrendo a contagem. Esse deslocamento deve ser o mais rápido possível pois que o árbitro só inicia a contagem depois que o atleta lá chegar.
O atleta também não pode fazer o contrário, ou seja: não pode sair do córner sem autorização do árbitro. Essa autorização é dada com o comando BOX. - Nos intervalos de descanso entre os rounds, ambos os competidores tem de ficar frente a frente, com as costas para o lado do encosto de seus respectivos córners. Permite-se sentar, se assim desejar.
- Durante os rounds, bem como durante os intervalos, não é permitido aos atletas fazerem reclamações ou gestos de discordância da arbitragem. Também não podem falar com o adversário ou ter outros comportamentos anti-esportivos. A penalidade poderá ser perda de pontos ou desclassificação.
- Caso um técnico ache que seu atleta foi prejudicado, ele poderá fazer um protesto por escrito e dirigido ao diretor de combates da competição. Em caso de campeonatos, há prazo para recurso e apreciação/julgamento do mesmo.
- O técnico também é responsável pelas atitudes de seu atleta, bem como de suas próprias. O técnico tem a obrigação de esclarecer e treinar seus atletas de acordo com o Regulamento do Boxe Olímpico que é distribuído nos cursos das federações e da Confederação Brasileira de Boxe. Este regulamento também está disponibilizado no site da CBBoxe.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
BOXE - Aeróbicas e Músculos
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O boxe é 80% anaeróbico e 20% aeróbico, segundo o treinador Ross Enamait.
Você não vai aumentar muito a musculatura - explico isso melhor adiante - mas vai definir ela bastante. E vai perder gordura (você vira massa magra total).
Existem três tipo de força, segundo trabalhos de preparadores da extinta URSS.
Força de Explosão: o máximo de força que se desenvolve em curto espaço de tempo. Dois caras com o mesmo peso podem ter explosão diferente, e quanto maior, maior a quantidade de força que será desenvolvida em um soco por exemplo. Sabe aquelas flexões onde se bate palmas quando se sobe? Explosão pura.
Força Máxima: independente do tempo, é o máximo de força que seu músculo desenvolve. Digamos, é a diferença entre desenvolver força para erguer um cachorro, ou um cavalo.
Resistência Anaeróbica: essa, junto com a explosão, é fundamental no boxe. É o máximo de tempo que você sustenta o esforço. Por isso pulgilistas como Ali socavam o saco em 5 rounds de 3 minutos ininterruptamente.
O boxe é um dos esportes que mais exige do corpo humano. Força de Explosão e Resistência Anaeróbica, principalmente.
Muitas pessoas confundem grandes músculos com força. A questão é: qual tipo de força? O treinamento de academia que visa a hipertrofia, desenvolve muito pouco da explosão e resistência. Os exercícios são lentos, e visam aumento gradual da força máxima, essa, que requer uma grande circunferência muscular nos membros.
No boxe não tem enganação: você vai ter que ser forte, em vez de parecer forte (bombado de academia mais parece forte do que realmente é, porque não treinam explosão e resistência).
Cada pessoa se adapta melhor a um tipo de treinamento. Eu não treino para competição, nem tampouco tenho pretensões de subir em um ringue. Faço por amor à coisa mesmo.Um treinamento físico separado é importante, porque quanto menos preparo físico, menos você vai aproveitar o aprendizado. Você perde tempo e tem dificuldade com algumas técnicas (exemplo, seu pêndulo é deficitário sem uma boa estrutura muscular nas costas e oblíquos, logo sua esquiva fica comprometida, e sua técnica também!).
Eu recém me recuperei de uma contratura no trapézio, e estou me recondicionando com a seguinte rotina de exercícios:
15 minutos de corrida (expandir até 25, aumentando 5 minutos na corrida a cada duas semanas).
42 flexões, em uma série de 7, de 6 tipos diferentes. Inserir uma série a mais a cada duas semanas, até um total de 135 flexões.
75 abdominais em 5 séries de 15. Progredir no mesmo ritmo dos exercícios anteriores, acrescentando mais a cada duas semanas.
Ao final de dois meses o objetivo é cumprir 135 flexões, 135 abdominais e 25 minutos de corrida. Mais do que isso é insanidade, porque não restaria condições físicas para um treino de boxe. Considere acrescentar exercício de barra e agaixamento (para as coxas) se isso tudo couber no tempo de 1:20. Evite treino físico de mais de 80 minutos.
***
Se você conseguir cumprir isso, meu caro, pode considerar-se um atleta, devido à sua carga de exercícios. Os benefícios são treinos de qualidade, preparo físico... e estéticos também, se é uma preocupação tua.
Não é má idéia se condicionar antes de começar a treinar boxe. Comece seu preparo físico dois meses antes, tendo em vista que quando vier o treino de boxe, você estará apto a aprender tudo da melhor forma.
***
Você pode fazer uma versão mais branda disso - ficando na primeira fase do treinamento. Ou achar outro regime de treinamento que se adapte mais a seu organismo.
Fuja de academias de musculação. Lá você não vai encontrar preparo físico, apenas muitos músculos.
http://www.rosstraining.com/
Vai um link aqui, sobre preparação. Existem muitos, uns melhores, outros piores, e outros que simplesmente fecham mais com seu organismo e seus objetivos.
Mas todos eles vão exigir esforço da sua parte. No pain, no gain.